Caroline me deprime
Quando eu vejo a cidade a chorar
Vivendo de um jeito frustrado
Correndo pra lá e pra cá
Caroline me ensine
Como eu devo aprender?
Que agora estou a dois passos
Do paraíso sem fim
Se não fosse as estrelas
Se não fosse o luar
Que seria de nós?
Quem seria feliz?
Carolina me fascina
Ver as pessoas em paz
Respeitando uns aos outros
Porque isso satisfaz
Carolina minha amiga
Como posso e quero saber?!
Porque ninguém mais ensina?
O que eu devo aprender
Oh minhas carois
Eu arremesso os anzóis
E faço com que as palavras
Nunca se percam a sós
Oh minhas carois
Pra que desfaça esses nós
Quero que essas palavras
Nunca se afastem de nós
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Silêncio
Há silêncio em um lugar
Que eu ouso questionar
Não existe quem responda
Nem quem possa perguntar
Lentamente algo se atrele
Procurando impressionar
São os olhos do contente
Que se dobram a chorar
Uma noite mal dormida
Pra quem vive do sonhar
O peito de um valente
Que agora perde o ar
A presença de carinho
Que só fica no pensar
Qualquer seja a palavra
Hoje insiste em se ausentar.
Que eu ouso questionar
Não existe quem responda
Nem quem possa perguntar
Lentamente algo se atrele
Procurando impressionar
São os olhos do contente
Que se dobram a chorar
Uma noite mal dormida
Pra quem vive do sonhar
O peito de um valente
Que agora perde o ar
A presença de carinho
Que só fica no pensar
Qualquer seja a palavra
Hoje insiste em se ausentar.
Poema da Cidade/2
Faz tanto frio bem nessa terra
Que me abraçou que me sorriu
É tão intenso como uma guerra
O forte inverno que faz Abril
Sentado penso em pé descanso
Bem mais corrido sempre ligeiro
Embora pense que eu me canso
É ao seu lado que sou inteiro
Não vejo sombras nem mesmo Sol
Esta cidade produz fumaça
Uma cortina como um lençol
Onde jamais se perdeu a graça
Nasceram sambas de alguns poetas
Que tão depressa trouxeram cores
Trancaram celas abriram portas
Colhendo lágrimas de seus amores
Uma cidade imensa assim
Como as histórias que aqui se ouve
Foram pra eles o que é pra mim
Uma esperança que me aprouve.
Que me abraçou que me sorriu
É tão intenso como uma guerra
O forte inverno que faz Abril
Sentado penso em pé descanso
Bem mais corrido sempre ligeiro
Embora pense que eu me canso
É ao seu lado que sou inteiro
Não vejo sombras nem mesmo Sol
Esta cidade produz fumaça
Uma cortina como um lençol
Onde jamais se perdeu a graça
Nasceram sambas de alguns poetas
Que tão depressa trouxeram cores
Trancaram celas abriram portas
Colhendo lágrimas de seus amores
Uma cidade imensa assim
Como as histórias que aqui se ouve
Foram pra eles o que é pra mim
Uma esperança que me aprouve.
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