sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Num Pestanejo

Me peguei pensando na vida
Fui e voltei questionando
Se alguém tem uma ida
É porque vive lutando

Pega seu remo ventura
Segue cantarolando
Sabe que a vida é dura
Por que ficar questionando?

Seu olhar é no horizonte
Seu coração na maré
Mesmo ainda distante
Navega com muita fé

O vento leva avante
Às vezes segura o levar
Mas para um bom navegante
Nunca existe o parar

Sofre seus riscos de fato
Isso que é se entregar
Não vive como os ingratos
Que não sabem remar

Essa riqueza de ser
Ninguém consegue explicar
Mas se quiser entender
Aconselho a não pestanejar

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Me desfaço

Levantando para andar
Ferro, pedra e sarrafo
Entra nesse embaraço
Do que posso me desfaço

Se quer os olhos enxergam
Intuição, coração e radar
Tudo se é que sinto
Controla porém meu instinto

As verdades sensatas
Exatas, humanas exceções
Tem quantidade bastante
Não caberiam na estante