segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sorrir e rever

Devo esses sorrisos
As alegrias alheias
O peito foi atingido
Não foram brincadeiras
Pondo-se de espera
Aos próximos fluídos
Que chegam das beiras
Graça dos indivíduos
Ouço que ainda têm
Difícil mesmo ser visto
Guardo-me refém
Sorrisos belos revisto
Em busca de um espasmo
Pronto para sugar
Solto-me desse marasmo
Para não deixar amargar

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Algum invento

Ao bem que tem
Fazei valer
A cada instante
Se refazer
Para nesse bem
Saber vencer
E se cair
Sabei sorrir
Quanto ao chorar
Ignorar
Pois se é de apego
Só tem lamento
E o que eu te peço
É algum invento
Para digerir
Meus pensamentos
Só vivo tanto
Crio um encanto
Peço sossego
Nisso me apego

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Os dias

Dias que enfrento
Dói são os minutos
Tento algum invento
Sinto aquele insulto

Devo lhe dizer
De repente fica cinza
Não é enlouquecer
Quem sabe seja brisa

Nem sempre o preto e branco
Relembra coisa triste
Do peito amor arranco
Que sabe alguém aviste

Com olhos que confortam
E o jeito de criança
Os dias se renovam
Só isso é esperança

Da vida

Ele ganhava dez reais por dia
Com nove, em seu cofre investia
O outro um, ele resolvia
Só o que não sabia
É o quanto ainda tinha

De dinheiro!? Não, de tempo.

Para morrer se não vivia.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Sempre cuidar

Gosto do sentimento bom
Que rasga o peito sem dor
Você só pode ter um dom
Desses de um compositor

Desenha alegria no rosto
Que sentimento bonito é esse?
Sei que estou disposto
A ter cada vez mais vezes

Um ruído por dentro
Um piscar sem medo
Mesmo de tão longe
Continuo sempre te vendo

É como o sol passeando
Lá de longe só quer aquecer
Vem o frio dançando
Para que eu possa perceber

Diferente, estranho, não se explica
Quero mais é segurar sua mão
Mesmo que alguém me diga
Coisas confusas, sem noção

Eu sei bem o que quero
Digo isso para continuar
Única coisa que espero
É poder sempre cuidar