quarta-feira, 14 de abril de 2010

Poema da Cidade/2

Faz tanto frio bem nessa terra
Que me abraçou que me sorriu
É tão intenso como uma guerra
O forte inverno que faz Abril

Sentado penso em pé descanso
Bem mais corrido sempre ligeiro
Embora pense que eu me canso
É ao seu lado que sou inteiro

Não vejo sombras nem mesmo Sol
Esta cidade produz fumaça
Uma cortina como um lençol
Onde jamais se perdeu a graça

Nasceram sambas de alguns poetas
Que tão depressa trouxeram cores
Trancaram celas abriram portas
Colhendo lágrimas de seus amores

Uma cidade imensa assim
Como as histórias que aqui se ouve
Foram pra eles o que é pra mim
Uma esperança que me aprouve.

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