De que gosta de quem gosta
Sempre busca uma resposta
Para viver de jeito vasto
Das tristezas me afasto
Meu querer meu bem querer
Que me faz estremecer
E de grande e sempre raro
O coração de um jeito bárbaro
Vindo de seu mundo mágico
Não tem nada para ser sádico
Vejo que por dentro vamos
Nem sequer receio aos danos
Mas se vir algo de vento
Busco sempre algum invento
Para continuar a colorir
Tudo que me faz sorrir
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Sonhando
Falta de inspiração
Esse não sou eu mesmo
Dizem que a solução
É a falta de algum começo
Poucas palavras falam
Não é preciso enfeitar
As pessoas ainda se abalam
Quando conseguem sonhar
Esse não sou eu mesmo
Dizem que a solução
É a falta de algum começo
Poucas palavras falam
Não é preciso enfeitar
As pessoas ainda se abalam
Quando conseguem sonhar
domingo, 20 de novembro de 2011
Um Sorriso
Um sorriso em minha frente
E o mundo para em segundos
Tenho meu coração doente
Feito aos poetas vagabundos
Que choram de tanto rir
Que imploram por dias melhores
Alguém que nos faça sorrir
E leia nossos olhares
domingo, 13 de novembro de 2011
Valsa Perfeita
E tudo começa assim
Poucas palavras cantadas
Viram canções embaladas
Sugerem amores, liberam festim
Alguns se entorpecem
Muitos se esquecem
Porém não tem fim
Arrepiam Pêlos
Arrancam apelos
Tratam do coração
Esbanjam euforias
Jamais a canção perde as alegrias
Põem mais reação
Em tudo que é sintonia
Nas notas de uma canção
Tudo vira harmonia
Isso é o que os poetas viajam
Histórias que não se encaixam
São únicas e comemoráveis
Mesmo conhecendo tantas
Deveriam ser incomparáveis
Não dando-se o direito de apontar
Pois direito já foi dado para amar
Amor a canção mesmo antes dela feita
E é assim que se faz valsa perfeita
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Dilúvios da Solidão
Acordei hoje já descobrindo
O vento invadia a janela do quarto
Fiquei feliz mais ninguém estava rindo
A solidão às vezes é um maltrato
Só que essa é um tanto doce
Nos meus dilúvios só acrescento
Tristeza é só como se fosse
Nessa solidão o coração caminha aberto
Adentro sigo de olhos atentos
Compenetrado viajo com as mãos abertas
Querendo sempre um pouco mais de calma
Buscando o que já nem se vai mais atrás
Pois o importante é o que satisfaz
E o que acrescenta a cada alma
Ninguém pode limitar sorrisos
Jamais se esquecer dos mitos
Histórias são para imaginação
Imaginações são para criar histórias
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Sutis
Todo esse engodo já nos prova
Nesse amor não vejo coisa nova
Me contaram num dia belo
Quando o amor é tanto, cria um elo
Mas não ficou por ai
Com tanta coisa linda até me distrai
Nessa história também havia tormentos
Pois no amor existem arrependimentos
E assim foi se desenrolando
Tudo isso que agora estou contando
Amor de triste a feliz
Sentimentos bem sutis
Nesse amor não vejo coisa nova
Me contaram num dia belo
Quando o amor é tanto, cria um elo
Mas não ficou por ai
Com tanta coisa linda até me distrai
Nessa história também havia tormentos
Pois no amor existem arrependimentos
E assim foi se desenrolando
Tudo isso que agora estou contando
Amor de triste a feliz
Sentimentos bem sutis
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Um dia
Um dia pensamos no amanhã
Amanhã pensamos como teria sido!?
O que deveríamos ter escolhido!?
Como teríamos vivido!?
Embora satisfeito
Tem sempre algo mal feito
Do erro eu não duvido
Ninguém nunca é perfeito
Amanhã pensamos como teria sido!?
O que deveríamos ter escolhido!?
Como teríamos vivido!?
Embora satisfeito
Tem sempre algo mal feito
Do erro eu não duvido
Ninguém nunca é perfeito
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Para tu
A brisa vem de longe
demora até mesmo para sentir
Quem sabe ser um monge
sabe chorar de tanto rir
Nunca fica vazio
procura não pensar nas bobagens
Tudo que um dia sentiu
leva em suas bagagens
Pede só uma oração
entende o que é estar do lado
Saiba que seu coração
sempre estará guardado
E não esquece da brisa
que agora ela já chegou
É tão bela e aterrissa
Sei que tu reparou
demora até mesmo para sentir
Quem sabe ser um monge
sabe chorar de tanto rir
Nunca fica vazio
procura não pensar nas bobagens
Tudo que um dia sentiu
leva em suas bagagens
Pede só uma oração
entende o que é estar do lado
Saiba que seu coração
sempre estará guardado
E não esquece da brisa
que agora ela já chegou
É tão bela e aterrissa
Sei que tu reparou
domingo, 16 de outubro de 2011
Sozinho
Indo atrás
Atrás viajo
Algo se faz
Fazendo ajo
Bastante amor
Amor de instante
Amante dor
Doendo avante
Sendo sozinho
Sozinho quero
Estar quietinho
Quieto espero
Voltar a vida
Viver sem ar
E em seguida
Seguir amar
Atrás viajo
Algo se faz
Fazendo ajo
Bastante amor
Amor de instante
Amante dor
Doendo avante
Sendo sozinho
Sozinho quero
Estar quietinho
Quieto espero
Voltar a vida
Viver sem ar
E em seguida
Seguir amar
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Não se disfarça.
Não se disfarça a tristeza com um sorriso
Nem mesmo o amor com um beijo ou um abraço
Em todas as alegrias, as mais puras alcançadas
Existe sempre algum fracasso
É a lei da conquista, do esforço, do Equilíbrio
Ou apenas a lei de simplesmente dar valor
Nem mesmo o amor com um beijo ou um abraço
Em todas as alegrias, as mais puras alcançadas
Existe sempre algum fracasso
É a lei da conquista, do esforço, do Equilíbrio
Ou apenas a lei de simplesmente dar valor
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Do que nos pode fazer rei
Algumas coisas se perderam
Caíram do buraco que havia
Outras ali ficaram, se mantiveram
Parecia um dia espantoso
Lágrimas dos olhos chovia
O coração precisava ser costurado
Sentia-me um medroso
Poderia ser remendado
Todas às partes que encontrei
Perdidas pelo caminho
Só faziam me lembrar
Do que nos pode fazer rei
Não é sonho nem só amar
É conviver e partilhar
Se tudo isso é o que sei
Preciso recordar um pouquinho
Um pouquinho a cada hora do dia
Disso que esta no chão
Você só olha para baixo
Não vais em frente é só em vão
Então recolho minhas partes
Para que me aguardes
Remendado ou não
Pronto para lhe dar a mão
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Teimoso Cansaço
A luz bateu em seu rosto
Teimoso cansaço quis segurar
Seus dias têm sido um desgosto
Espero que agora queiras levantar
Os males que muito te assombram
Não fazem esforço pra te agarrar
Você todo tempo se enrola
Disfarça bonito pra não machucar
Quantas as vidas que tens?
Parece que agora é que vão acabar
Tanta força de onde é que vem?
Você não escolhe o que enfrentar
Se tudo que tens é seu medo
Já tens um motivo para questionar
Que esse seu dia é o novo
O novo momento para acreditar
Teimoso cansaço quis segurar
Seus dias têm sido um desgosto
Espero que agora queiras levantar
Os males que muito te assombram
Não fazem esforço pra te agarrar
Você todo tempo se enrola
Disfarça bonito pra não machucar
Quantas as vidas que tens?
Parece que agora é que vão acabar
Tanta força de onde é que vem?
Você não escolhe o que enfrentar
Se tudo que tens é seu medo
Já tens um motivo para questionar
Que esse seu dia é o novo
O novo momento para acreditar
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Incontrolável Sem Querer
Quando o coração quiser bater
Esteja pronto que será sem querer
Um momento, presente inocente
Jamais imaturo tão pouco indolente
Tão perto que se ouve o mar
Louco a ponto de qualquer um pirar
Um som em perfeita clareza
Toda e qualquer forma de beleza
Faz-se sentir de forma imóvel
É uma paz que te deixa incontrolável
Que ninguém pode nem à pôde decifrar
Importante é continuar perdendo o ar
Sentir cada vez esse toque sutil
E todos os dias terão céu de anil
Nas mãos pincel, coragem e tinta
Pintar Amor que ninguém minta
Sempre querer mais e querer ser
Não rico ou pobre só querer viver
E o mundo que gira distante
E o mundo que te levará avante
Mesmo com poucas consequências
Amores nunca têm experiências
E quando o coração quiser bater
Esteja pronto que será sem querer
Esteja pronto que será sem querer
Um momento, presente inocente
Jamais imaturo tão pouco indolente
Tão perto que se ouve o mar
Louco a ponto de qualquer um pirar
Um som em perfeita clareza
Toda e qualquer forma de beleza
Faz-se sentir de forma imóvel
É uma paz que te deixa incontrolável
Que ninguém pode nem à pôde decifrar
Importante é continuar perdendo o ar
Sentir cada vez esse toque sutil
E todos os dias terão céu de anil
Nas mãos pincel, coragem e tinta
Pintar Amor que ninguém minta
Sempre querer mais e querer ser
Não rico ou pobre só querer viver
E o mundo que gira distante
E o mundo que te levará avante
Mesmo com poucas consequências
Amores nunca têm experiências
E quando o coração quiser bater
Esteja pronto que será sem querer
domingo, 4 de setembro de 2011
Bobagens/2
Domingo azul céu
Para mim coisas especiais
Favo gostoso de mel
Sempre querendo mais
Quando o momento é mal
Tenho uma solução
Curto um carnaval
Penso com coração
Palavras que são palavras
Gestos não foram vistos
Quem pode com as navalhas
Desses seus indivíduos
Isso não é poesia
São coisas que a cabeça pensa
Vivo uma fantasia
Que talvez não compensa
Mas tenho um domingo bom
Tenho meu coração em paz
Faço desse o meu dom
E quem é que não faz?
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
To Live
To live,
I don't need too much
I can live as such
a kingdom without a king
I just do not leave without a few things
blondes, brunettes
coffee, beer and cigarettes
Por: Manoel Tupinagô
Mutável
Não sou nenhum homem especial
Apenas um curioso em busca de mim mesmo
A pergunta não respondida de mim mesmo
Por que minha vida contradiz a matemática
Isso é fato porque nunca é exato!
É uma vida cheia de lembranças
Que para mim não justificam o presente
Parece frágil mas o peito é de esperança
Tenho pecados que chegam e vão embora
Preciso sempre é de uma boa escola
Os meus amores guardo no meu peito
e meus amigos aprecio como às flores
Vendo hábitos e recebo em aprendizados
Tenho sonhos muito bem amaciados
e tem sempre os que são bem agitados
Choro quando meu corpo sente que é preciso
Sinto coragem por algum instinto
Tudo isso que parece explicado
Esta bem longe do que agora foi pensado
Como qualquer um outro ser humano
Meu sentido bate em tempo mutável
Minha busca é correr para o meu norte
e me livrar de tudo que é engano
Apenas um curioso em busca de mim mesmo
A pergunta não respondida de mim mesmo
Por que minha vida contradiz a matemática
Isso é fato porque nunca é exato!
É uma vida cheia de lembranças
Que para mim não justificam o presente
Parece frágil mas o peito é de esperança
Tenho pecados que chegam e vão embora
Preciso sempre é de uma boa escola
Os meus amores guardo no meu peito
e meus amigos aprecio como às flores
Vendo hábitos e recebo em aprendizados
Tenho sonhos muito bem amaciados
e tem sempre os que são bem agitados
Choro quando meu corpo sente que é preciso
Sinto coragem por algum instinto
Tudo isso que parece explicado
Esta bem longe do que agora foi pensado
Como qualquer um outro ser humano
Meu sentido bate em tempo mutável
Minha busca é correr para o meu norte
e me livrar de tudo que é engano
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Nesse Caos
Quando o ser é menor que o querer
temos atitudes baixas, infantis e tristes.
Somos condenados a falta de coragem, falta dos acertos
condenados ao medo social e só o que falta é um impulso.
Um homem é muito pouco para tudo que quer.
É pouco para tudo que faz e é menor ainda pelo que cobiça.
Querer é doer, doer é buscar e buscar é ser!
Ou melhor,
buscar ser é o que nos faz ter.
Nem tudo que queremos é definido por ir atrás.
Existem coisas prontas e que tem formato perfeito para nós.
Essas coisas são nossas e de mais ninguém.
Porque simplesmente vem até nós e
vem para que esse ciclo só demonstre uma coisa.
O amor, o carinho, a vida e as pessoas estão ai!
E as outras coisas já não são nada além de buscas falidas
e meios egoístas.
E nesse padrão já basta eu ter nascido.
temos atitudes baixas, infantis e tristes.
Somos condenados a falta de coragem, falta dos acertos
condenados ao medo social e só o que falta é um impulso.
Um homem é muito pouco para tudo que quer.
É pouco para tudo que faz e é menor ainda pelo que cobiça.
Querer é doer, doer é buscar e buscar é ser!
Ou melhor,
buscar ser é o que nos faz ter.
Nem tudo que queremos é definido por ir atrás.
Existem coisas prontas e que tem formato perfeito para nós.
Essas coisas são nossas e de mais ninguém.
Porque simplesmente vem até nós e
vem para que esse ciclo só demonstre uma coisa.
O amor, o carinho, a vida e as pessoas estão ai!
E as outras coisas já não são nada além de buscas falidas
e meios egoístas.
E nesse padrão já basta eu ter nascido.
sábado, 20 de agosto de 2011
Sobre a Realidade
A realidade na verdade é uma falta de sensibilidade
nas camadas insanas do coração.
nas camadas insanas do coração.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Bobagens/1
Sofrendo bobagens impulsivas
Correndo feito um louco acalentado
No interior o coração aperta, uiva
Vivendo no sempre inesperado
Instante que procede aos cuidados
Alegrias e derrotas que acontecem
Alguns muitas vezes são lembrados
E outros que a gente nunca esquece
Sorriso no rosto em aconchego
Consigo me sentir tranquilizado
Nesses meus momentos em desapego
Vivo num mundo despreocupado
Correndo feito um louco acalentado
No interior o coração aperta, uiva
Vivendo no sempre inesperado
Instante que procede aos cuidados
Alegrias e derrotas que acontecem
Alguns muitas vezes são lembrados
E outros que a gente nunca esquece
Sorriso no rosto em aconchego
Consigo me sentir tranquilizado
Nesses meus momentos em desapego
Vivo num mundo despreocupado
sábado, 6 de agosto de 2011
Revirando
Eu vivo para saber quem sou
Trilho caminhos para crescer
Nesses dias meu coração apertou
Por que sei que não pude vencer
Essas coisas da vida são assim
Temos histórias infindas, grandiosas
Quantos fazem parte de mim?
São tantos por perto, coisas maravilhosas
Vivi ontem meu estado de liberdade
Senti coisas sem estar sentindo nada
Perdi a noção da minha atual idade
E nem por isso existe uma pessoa amada
O maior mistério talvez seja escrever
Sai de dentro do peito maduro
Faz com que eu possa entender
Não existe no mundo lugar seguro.
Trilho caminhos para crescer
Nesses dias meu coração apertou
Por que sei que não pude vencer
Essas coisas da vida são assim
Temos histórias infindas, grandiosas
Quantos fazem parte de mim?
São tantos por perto, coisas maravilhosas
Vivi ontem meu estado de liberdade
Senti coisas sem estar sentindo nada
Perdi a noção da minha atual idade
E nem por isso existe uma pessoa amada
O maior mistério talvez seja escrever
Sai de dentro do peito maduro
Faz com que eu possa entender
Não existe no mundo lugar seguro.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Sobre a Vida
Um flor perde suas pétalas,
Quando começa a morrer
E não existem coisas tão belas,
Que para sempre nos façam viver.
Quando começa a morrer
E não existem coisas tão belas,
Que para sempre nos façam viver.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
No mundo da Lua
Se viajo para o meu mundo, onde estará o seu?
Você tem o seu mundo, mas cabe também no meu
É lindo de algum jeito e há quem possa ignorar
Sei que alguns riem e outros querem chorar
Faltam grandes amores para querer agarrar
São todos amigos, são nosso desenhar
E fazem no nosso mundo, tudo mais colorido
Basta querer viver para que se torne querido
Como um simples sonho que às vezes esquecemos
Não lembramos de tudo, muito mais desejamos
Somente porque amores vêm sem entendermos e no silenciar
E se tornam amantes desse mundo lunar
Você tem o seu mundo, mas cabe também no meu
É lindo de algum jeito e há quem possa ignorar
Sei que alguns riem e outros querem chorar
Faltam grandes amores para querer agarrar
São todos amigos, são nosso desenhar
E fazem no nosso mundo, tudo mais colorido
Basta querer viver para que se torne querido
Como um simples sonho que às vezes esquecemos
Não lembramos de tudo, muito mais desejamos
Somente porque amores vêm sem entendermos e no silenciar
E se tornam amantes desse mundo lunar
terça-feira, 28 de junho de 2011
Inquieto
Eu faço coisas
Vejo pessoas
Detesto a falta de bobagens
Sinto boas coisas
E só sei que;
Você é tão bela,
que qualquer coisa que se possa fazer
é pouco para que as pessoas entendam
Para que se possa explicar sem nenhum humor
e para que eu possa me sentir quieto
Vejo pessoas
Detesto a falta de bobagens
Sinto boas coisas
E só sei que;
Você é tão bela,
que qualquer coisa que se possa fazer
é pouco para que as pessoas entendam
Para que se possa explicar sem nenhum humor
e para que eu possa me sentir quieto
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Gingado
Dizia ele; O que você amor se fez,
foi seu bocado de gingado manso!
Um jeito leve de embalar que danço
Que mal nenhum já mais desfez
Minha luta agora é poder fazer,
com que seu samba chore em pedaço.
E haja entre nós um envolver, um laço.
Quem enfim tome todo o meu ser
foi seu bocado de gingado manso!
Um jeito leve de embalar que danço
Que mal nenhum já mais desfez
Minha luta agora é poder fazer,
com que seu samba chore em pedaço.
E haja entre nós um envolver, um laço.
Quem enfim tome todo o meu ser
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Aqui
Levanto do sofá e caminho lentamente
chegando à janela consigo ver concreto
Olho um bocado do céu e como é tão delicado
É ele através das paredes, é ele se exibindo
é isso e mais um pouco aquilo que construímos
Passam verões chegam invernos
tantas lamentações, tantos caminhos sem fim
todos são por aqui um pouco dessas paredes
pintadas, opacas, paredes manchadas
Invernos são aconchego do corpo
os dias cinzentos, as pessoas resfriadas
encapuzadas, amarguradas
batendo os queixos, sorriso trêmulo
Nem todas são assim angustiadas
algumas que podiam ser cobertas
talvez só precisam ser pintadas
outras que não pensam em ir embora
pensam que estão em casa
chegando à janela consigo ver concreto
Olho um bocado do céu e como é tão delicado
É ele através das paredes, é ele se exibindo
é isso e mais um pouco aquilo que construímos
Passam verões chegam invernos
tantas lamentações, tantos caminhos sem fim
todos são por aqui um pouco dessas paredes
pintadas, opacas, paredes manchadas
Invernos são aconchego do corpo
os dias cinzentos, as pessoas resfriadas
encapuzadas, amarguradas
batendo os queixos, sorriso trêmulo
Nem todas são assim angustiadas
algumas que podiam ser cobertas
talvez só precisam ser pintadas
outras que não pensam em ir embora
pensam que estão em casa
terça-feira, 7 de junho de 2011
Bocejo
Olhos engatilhados
Bocas a bocejar
Ouvidos irritados
Mãos que querem falar
Quantos momentos são raros?
Quanto podemos pagar?
Canso-me de todos os fatos
Que me fazem vomitar
Quem precisa de memória
Nesse canil da vida?
Não querem lembrar da história
Só querem é ser servidas
Os olhos ficam atentos
As bocas revelam cansaço
Os ouvidos sempre tão fartos
Que as mãos se perdem no ar
Bocas a bocejar
Ouvidos irritados
Mãos que querem falar
Quantos momentos são raros?
Quanto podemos pagar?
Canso-me de todos os fatos
Que me fazem vomitar
Quem precisa de memória
Nesse canil da vida?
Não querem lembrar da história
Só querem é ser servidas
Os olhos ficam atentos
As bocas revelam cansaço
Os ouvidos sempre tão fartos
Que as mãos se perdem no ar
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Sobre o Apego/1
Fim de tarde é um caos
Pode ser também sossego
Todos temos nossos maus
O que muda é o apego
Pode ser também sossego
Todos temos nossos maus
O que muda é o apego
terça-feira, 17 de maio de 2011
Benjamim
És um presente precioso
Posso senti-lo por inteiro
Meu corpo aguarda ansioso
O belo dia derradeiro
Já me alegras e satisfaz
Sonho com dias e sorrisos
Me enches com a tua Paz
É de você que eu preciso
A felicidade vem é hora
Serás para sempre minha metade
Nesse Amor que não demora
A se tornar minha verdade
Verdade única e sincera
Felicidade que vem a mim
Não sou só eu quem o espera
Nós já te amamos Benjamim
Para Benjamim
Posso senti-lo por inteiro
Meu corpo aguarda ansioso
O belo dia derradeiro
Já me alegras e satisfaz
Sonho com dias e sorrisos
Me enches com a tua Paz
É de você que eu preciso
A felicidade vem é hora
Serás para sempre minha metade
Nesse Amor que não demora
A se tornar minha verdade
Verdade única e sincera
Felicidade que vem a mim
Não sou só eu quem o espera
Nós já te amamos Benjamim
Para Benjamim
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Transpondo
Incertezas não são impurezas.
Não ferem a moralidade, não criam desrespeito.
Vindos do puro salpicados no caos.
Somos produtos de comércio mesmo febris em nossos leitos.
E ainda assim porque falo de amor?
Como se alguém ainda pintasse alguma flor.
Como se os olhos vissem tudo se transpor.
Como me explicam como posso cantarolar
e não sentir o corpo todo oscilar?
Eu quero agora repassar que a pureza..
Basta apenas se queremos questionar.
Por que é tamanha essa vasta impureza,
que nos anseia a querer manifestar.
Não ferem a moralidade, não criam desrespeito.
Vindos do puro salpicados no caos.
Somos produtos de comércio mesmo febris em nossos leitos.
E ainda assim porque falo de amor?
Como se alguém ainda pintasse alguma flor.
Como se os olhos vissem tudo se transpor.
Como me explicam como posso cantarolar
e não sentir o corpo todo oscilar?
Eu quero agora repassar que a pureza..
Basta apenas se queremos questionar.
Por que é tamanha essa vasta impureza,
que nos anseia a querer manifestar.
sábado, 7 de maio de 2011
Desapego
Penso na vida, logo me vem um desgosto
Penso em tal, e gosto!
Afinal! Faço parte deste engodo.
Penso também em ser algo distindo ao desgosto...
Talvez; seja o tal do desapego.
Penso no ser, não sou.
Penso no ter, e não o quero ter!
Afinal! Tenho tal direito.
Pelo menos confio eu em ter.
Talvez; seja o tal do desapego.
Peso na loucura, e me apoio em seus ombros!
Louco, penso neste desgosto fortemente enraizado em minha mente, talvez, pela vida.
Ou, melhor, desapego!
Não! Não desgosto do céu,que, azul me faz sorrir.
Não! Nao desgosto das flores, que tantos poetas já glorificaram.
Ou! De maneira alguma, desgosto das mulheres. Estas por sua vez, com seus olhores infantis e
suas peles sempre aveludadas como se jamais estivessem sido expostas ao sol, ou mesmo aos ventos!
Porém desgosto sim, a e como desgosto, de tanta falsidade, de tanta condencendência por nada! E logo...
Penso no amor, desconheço!
Penso na dor, e vejo explícitamente no rosto de um povo!
''Talvez'' o que falte seja o tal do desapego...
(Gabera Gabriel)
Penso em tal, e gosto!
Afinal! Faço parte deste engodo.
Penso também em ser algo distindo ao desgosto...
Talvez; seja o tal do desapego.
Penso no ser, não sou.
Penso no ter, e não o quero ter!
Afinal! Tenho tal direito.
Pelo menos confio eu em ter.
Talvez; seja o tal do desapego.
Peso na loucura, e me apoio em seus ombros!
Louco, penso neste desgosto fortemente enraizado em minha mente, talvez, pela vida.
Ou, melhor, desapego!
Não! Não desgosto do céu,que, azul me faz sorrir.
Não! Nao desgosto das flores, que tantos poetas já glorificaram.
Ou! De maneira alguma, desgosto das mulheres. Estas por sua vez, com seus olhores infantis e
suas peles sempre aveludadas como se jamais estivessem sido expostas ao sol, ou mesmo aos ventos!
Porém desgosto sim, a e como desgosto, de tanta falsidade, de tanta condencendência por nada! E logo...
Penso no amor, desconheço!
Penso na dor, e vejo explícitamente no rosto de um povo!
''Talvez'' o que falte seja o tal do desapego...
(Gabera Gabriel)
quinta-feira, 5 de maio de 2011
O Poeta/2
Um poeta também chora
Também sofre e descansa
Em seu coração a dor mora
Mais sorri com esperança
Quem é ele e o que quer?
Não escolhe só descobre
Só a vida é pra valer
Só o amor é que é nobre
Mais que amor é esse seu
Que caminha a vagar?
Ninguém nunca entendeu
Que a conquista é devagar
Pra entender o que se dá
Se encontra e vai sentindo
Quando a vida quer ser má
Ele não é tão bem-vindo.
Também sofre e descansa
Em seu coração a dor mora
Mais sorri com esperança
Quem é ele e o que quer?
Não escolhe só descobre
Só a vida é pra valer
Só o amor é que é nobre
Mais que amor é esse seu
Que caminha a vagar?
Ninguém nunca entendeu
Que a conquista é devagar
Pra entender o que se dá
Se encontra e vai sentindo
Quando a vida quer ser má
Ele não é tão bem-vindo.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
A Espera/1
Os cochichos nas salas de espera de um hospital, trazem
aflição.
Os olhares das pessoas fazem perguntas infindas, o que será
que fazem tantos corpos em repouso?
Uns sofrem calados, outros não seguram nem seus braços.
Essas salas são como um jornal que chega todos os dias pela
manhã com novas notícias.
O duro é esperar.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Deslumbrar
Li um livro inteiro
Como se num segundo
A vida passasse ligeiro
Dentro desse meu mundo
Pensei que tinha prazer
Mas nunca soube explicar
De que forma posso saber
Por onde irei caminhar
Meus olhos estão úmidos
De tanto querer sonhar
Sonhos que são bem-vindos
Quando vem para alegrar
E o que se passou então
Só serve para explicar
Que nada nunca é em vão
Nesse meu deslumbrar
Como se num segundo
A vida passasse ligeiro
Dentro desse meu mundo
Pensei que tinha prazer
Mas nunca soube explicar
De que forma posso saber
Por onde irei caminhar
Meus olhos estão úmidos
De tanto querer sonhar
Sonhos que são bem-vindos
Quando vem para alegrar
E o que se passou então
Só serve para explicar
Que nada nunca é em vão
Nesse meu deslumbrar
segunda-feira, 21 de março de 2011
Mais do que cansaço
Dia que não tem Sol
Frio que vem da chuva
Procuro algum farol
Num sentimento que turva
Minha insensatez
Meu coração acanhado
Tudo tem sua vez
Até o inesperado
Fico na espera ardente
Uns achando fracasso
Levo do meu presente
Mais do que o meu cansaço.
Frio que vem da chuva
Procuro algum farol
Num sentimento que turva
Minha insensatez
Meu coração acanhado
Tudo tem sua vez
Até o inesperado
Fico na espera ardente
Uns achando fracasso
Levo do meu presente
Mais do que o meu cansaço.
sábado, 12 de março de 2011
De onde vem o que completa?
Não entendo porque víveres a procurar o que completa
Qual o objetivo dos seres? Que felicidade é repleta?
Temos diferenças e quais são as que sustentam?
De tudo vale as esperanças e do que se alimentam.
A vida não é bela e só basta quando vivemos e aceitamos.
Sofrida é ela e avante lutamos por aquilo que amamos.
Isso é a beleza de viver e não a beleza da vida.
Queremos sempre vencer mesmo se alguém duvida.
Não importa de onde vem e só temos que ir sentindo.
Porque é isso que vai além mesmo que vivas fugindo.
Qual o objetivo dos seres? Que felicidade é repleta?
Temos diferenças e quais são as que sustentam?
De tudo vale as esperanças e do que se alimentam.
A vida não é bela e só basta quando vivemos e aceitamos.
Sofrida é ela e avante lutamos por aquilo que amamos.
Isso é a beleza de viver e não a beleza da vida.
Queremos sempre vencer mesmo se alguém duvida.
Não importa de onde vem e só temos que ir sentindo.
Porque é isso que vai além mesmo que vivas fugindo.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Canta Conto/3
Bateram a porta de casa
Tive uma má impressão
Ligo na hora para Ziza
Cadê o meu violão?
Faça o que te orientarem
Preste atenção no Carlão
Mas quando todos pararem
Traga o meu violão!
Beba algumas cervejas
Coma também do feijão
Faça como desejas
E traga o meu violão!
Se isso não for possível
Minta pro meu coração
O que eu tinha de incrível
Era o meu violão.
Tive uma má impressão
Ligo na hora para Ziza
Cadê o meu violão?
Faça o que te orientarem
Preste atenção no Carlão
Mas quando todos pararem
Traga o meu violão!
Beba algumas cervejas
Coma também do feijão
Faça como desejas
E traga o meu violão!
Se isso não for possível
Minta pro meu coração
O que eu tinha de incrível
Era o meu violão.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Recordações
Toda vida que é grandiosa
Não é como um efêmero
Já a chuva quando é fastidiosa
Trás alvoroço cria aglomero
Os dias completam momentos
Fabricam belas histórias
Todo e qualquer sentimento
Estão em nossas memórias
Em nossos dias buscamos fervor
E ocasiões sempre agradáveis
Se neles não habitam o Amor
São lembranças bem indesejáveis
Recordações que são lamentosas
Só servem para argumentar
Quem sabe apenas nas prosas
Quem sabe no dilacerar
Não é como um efêmero
Já a chuva quando é fastidiosa
Trás alvoroço cria aglomero
Os dias completam momentos
Fabricam belas histórias
Todo e qualquer sentimento
Estão em nossas memórias
Em nossos dias buscamos fervor
E ocasiões sempre agradáveis
Se neles não habitam o Amor
São lembranças bem indesejáveis
Recordações que são lamentosas
Só servem para argumentar
Quem sabe apenas nas prosas
Quem sabe no dilacerar
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Adormeceu
Não sou mais esse seu bem querer.
Não tenho nem sequer sentido, procuro o cais
e um amigo.
A frieza das palavras me doem e eu nem posso
me proteger das tais.
Só busquei felicidade e de antes e de agora
meus passos só me levaram embora.
Só me fizeram sentir que um dia eu amei, um dia fui feliz
porque consciente eu sorri. E não foi mentira.
Foi vida que agora adormeceu.
Meu coração é agora só meu.
Não tenho nem sequer sentido, procuro o cais
e um amigo.
A frieza das palavras me doem e eu nem posso
me proteger das tais.
Só busquei felicidade e de antes e de agora
meus passos só me levaram embora.
Só me fizeram sentir que um dia eu amei, um dia fui feliz
porque consciente eu sorri. E não foi mentira.
Foi vida que agora adormeceu.
Meu coração é agora só meu.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Sigo Ardente
O presente é o recomeço
Do instante do agora
Tenho tudo que mereço
Sigo em frente vou embora
Se amo tudo que tenho
Sou feliz e sei amar
Por que de onde venho
Não existe tempo para parar
Existem apenas gestos singelos
Pessoas que sabem criar
Muitos com atos belos
Outros que vivem a sonhar
Sonhos que trazem união
Meios que são naturais
O guia é seu coração
As pessoas têm algo a mais
Quero aprender, quero dividir
E compartilhar desse presente
Pois sei que o meu sorrir
Pode ser bem mais ardente
Do instante do agora
Tenho tudo que mereço
Sigo em frente vou embora
Se amo tudo que tenho
Sou feliz e sei amar
Por que de onde venho
Não existe tempo para parar
Existem apenas gestos singelos
Pessoas que sabem criar
Muitos com atos belos
Outros que vivem a sonhar
Sonhos que trazem união
Meios que são naturais
O guia é seu coração
As pessoas têm algo a mais
Quero aprender, quero dividir
E compartilhar desse presente
Pois sei que o meu sorrir
Pode ser bem mais ardente
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
O poeta/1
O poeta que sem graça
Encontra seu destino
Jamais canta a desgraça
Esse não é seu hino
Embora as tristezas
Das palavras por escrito
Essa é a vida, uma grandeza
E tudo isso já foi dito
No seu peito há um abraço
Eterno e sem vergonha
Um belo e simples laço
Que se conquista não se ganha.
Dor amiga
Meu coração rasgou
E ao tentar costurar
Aquela dor me pegou
Sem que eu pudesse gritar
Fiz um trabalho bom
E pude me confortar
Por que existe esse dom
De sempre querer amar?
Amar para sofrer revolta
Sofrer para amar castiga
Com a dor vou dar uma volta
Para que se torne minha amiga.
E ao tentar costurar
Aquela dor me pegou
Sem que eu pudesse gritar
Fiz um trabalho bom
E pude me confortar
Por que existe esse dom
De sempre querer amar?
Amar para sofrer revolta
Sofrer para amar castiga
Com a dor vou dar uma volta
Para que se torne minha amiga.
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