quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Me faz sorrir

De que gosta de quem gosta
Sempre busca uma resposta
Para viver de jeito vasto
Das tristezas me afasto

Meu querer meu bem querer
Que me faz estremecer
E de grande e sempre raro
O coração de um jeito bárbaro

Vindo de seu mundo mágico
Não tem nada para ser sádico
Vejo que por dentro vamos
Nem sequer receio aos danos

Mas se vir algo de vento
Busco sempre algum invento
Para continuar a colorir
Tudo que me faz sorrir

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sonhando

Falta de inspiração
Esse não sou eu mesmo
Dizem que a solução
É a falta de algum começo

Poucas palavras falam
Não é preciso enfeitar
As pessoas ainda se abalam
Quando conseguem sonhar

domingo, 20 de novembro de 2011

Um Sorriso


Um sorriso em minha frente
E o mundo para em segundos
Tenho meu coração doente
Feito aos poetas vagabundos

Que choram de tanto rir
Que imploram por dias melhores
Alguém que nos faça sorrir
E leia nossos olhares

domingo, 13 de novembro de 2011

Valsa Perfeita


E tudo começa assim
Poucas palavras cantadas
Viram canções embaladas
Sugerem amores, liberam festim
Alguns se entorpecem
Muitos se esquecem
Porém não tem fim
Arrepiam Pêlos
Arrancam apelos
Tratam do coração
Esbanjam euforias
Jamais a canção perde as alegrias
Põem mais reação
Em tudo que é sintonia
Nas notas de uma canção
Tudo vira harmonia
Isso é o que os poetas viajam
Histórias que não se encaixam
São únicas e comemoráveis
Mesmo conhecendo tantas
Deveriam ser incomparáveis
Não dando-se o direito de apontar
Pois direito já foi dado para amar
Amor a canção mesmo antes dela feita
E é assim que se faz valsa perfeita

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Dilúvios da Solidão


Acordei hoje já descobrindo
O vento invadia a janela do quarto
Fiquei feliz mais ninguém estava rindo
A solidão às vezes é um maltrato
Só que essa é um tanto doce
Nos meus dilúvios só acrescento
Tristeza é só como se fosse
Nessa solidão o coração caminha aberto
Adentro sigo de olhos atentos
Compenetrado viajo com as mãos abertas
Querendo sempre um pouco mais de calma
Buscando o que já nem se vai mais atrás
Pois o importante é o que satisfaz
E o que acrescenta a cada alma
Ninguém pode limitar sorrisos
Jamais se esquecer dos mitos
Histórias são para imaginação
Imaginações são para criar histórias

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sutis

Todo esse engodo já nos prova 
Nesse amor não vejo coisa nova 
Me contaram num dia belo 
Quando o amor é tanto, cria um elo 

Mas não ficou por ai
Com tanta coisa linda até me distrai
Nessa história também havia tormentos
Pois no amor existem arrependimentos

E assim foi se desenrolando
Tudo isso que agora estou contando
Amor de triste a feliz
Sentimentos bem sutis

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Um dia

Um dia pensamos no amanhã
Amanhã pensamos como teria sido!?
O que deveríamos ter escolhido!?
Como teríamos vivido!?
Embora satisfeito
Tem sempre algo mal feito
Do erro eu não duvido
Ninguém nunca é perfeito

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Para tu

A brisa vem de longe
demora até mesmo para sentir
Quem sabe ser um monge
sabe chorar de tanto rir

Nunca fica vazio
procura não pensar nas bobagens
Tudo que um dia sentiu
leva em suas bagagens

Pede só uma oração
entende o que é estar do lado
Saiba que seu coração
sempre estará guardado

E não esquece da brisa
que agora ela já chegou
É tão bela e aterrissa
Sei que tu reparou

domingo, 16 de outubro de 2011

Sozinho

Indo atrás
Atrás viajo
Algo se faz
Fazendo ajo

Bastante amor
Amor de instante
Amante dor
Doendo avante

Sendo sozinho
Sozinho quero
Estar quietinho
Quieto espero

Voltar a vida
Viver sem ar
E em seguida
Seguir amar

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Não se disfarça.

Não se disfarça a tristeza com um sorriso
Nem mesmo o amor com um beijo ou um abraço
Em todas as alegrias, as mais puras alcançadas
Existe sempre algum fracasso
É a lei da conquista, do esforço, do Equilíbrio
Ou apenas a lei de simplesmente dar valor 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Do que nos pode fazer rei


Algumas coisas se perderam
Caíram do buraco que havia
Outras ali ficaram, se mantiveram
Parecia um dia espantoso
Lágrimas dos olhos chovia
O coração precisava ser costurado
Sentia-me um medroso
Poderia ser remendado

Todas às partes que encontrei
Perdidas pelo caminho
Só faziam me lembrar
Do que nos pode fazer rei
Não é sonho nem só amar
É conviver e partilhar

Se tudo isso é o que sei
Preciso recordar um pouquinho
Um pouquinho a cada hora do dia
Disso que esta no chão
Você só olha para baixo
Não vais em frente é só em vão

Então recolho minhas partes
Para que me aguardes
Remendado ou não
Pronto para lhe dar a mão

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Teimoso Cansaço

A luz bateu em seu rosto
Teimoso cansaço quis segurar
Seus dias têm sido um desgosto
Espero que agora queiras levantar

Os males que muito te assombram
Não fazem esforço pra te agarrar
Você todo tempo se enrola
Disfarça bonito pra não machucar

Quantas as vidas que tens?
Parece que agora é que vão acabar
Tanta força de onde é que vem?
Você não escolhe o que enfrentar

Se tudo que tens é seu medo
Já tens um motivo para questionar
Que esse seu dia é o novo
O novo momento para acreditar

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Incontrolável Sem Querer

Quando o coração quiser bater
Esteja pronto que será sem querer
Um momento, presente inocente
Jamais imaturo tão pouco indolente

Tão perto que se ouve o mar
Louco a ponto de qualquer um pirar
Um som em perfeita clareza
Toda e qualquer forma de beleza

Faz-se sentir de forma imóvel
É uma paz que te deixa incontrolável
Que ninguém pode nem à pôde decifrar
Importante é continuar perdendo o ar

Sentir cada vez esse toque sutil
E todos os dias terão céu de anil
Nas mãos pincel, coragem e tinta
Pintar Amor que ninguém minta


Sempre querer mais e querer ser
Não rico ou pobre só querer viver
E o mundo que gira distante
E o mundo que te levará avante

Mesmo com poucas consequências
Amores nunca têm experiências
E quando o coração quiser bater
Esteja pronto que será sem querer

domingo, 4 de setembro de 2011

Bobagens/2


Domingo azul céu
Para mim coisas especiais
Favo gostoso de mel
Sempre querendo mais

Quando o momento é mal
Tenho uma solução
Curto um carnaval
Penso com coração

Palavras que são palavras
Gestos não foram vistos
Quem pode com as navalhas
Desses seus indivíduos

Isso não é poesia
São coisas que a cabeça pensa
Vivo uma fantasia
Que talvez não compensa

Mas tenho um domingo bom
Tenho meu coração em paz
Faço desse o meu dom
E quem é que não faz?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

To Live

To live,
I don't need too much
I can live as such
a kingdom without a king
I just do not leave without a few things
blondes, brunettes
coffee, beer and cigarettes

Por: Manoel Tupinagô

Mutável

Não sou nenhum homem especial
Apenas um curioso em busca de mim mesmo
A pergunta não respondida de mim mesmo
Por que minha vida contradiz a matemática
Isso é fato porque nunca é exato!
É uma vida cheia de lembranças
Que para mim não justificam o presente
Parece frágil mas o peito é de esperança
Tenho pecados que chegam e vão embora
Preciso sempre é de uma boa escola
Os meus amores guardo no meu peito
e meus amigos aprecio como às flores
Vendo hábitos e recebo em aprendizados
Tenho sonhos muito bem amaciados
e tem sempre os que são bem agitados
Choro quando meu corpo sente que é preciso
Sinto coragem por algum instinto
Tudo isso que parece explicado
Esta bem longe do que agora foi pensado
Como qualquer um outro ser humano
Meu sentido bate em tempo mutável
Minha busca é correr para o meu norte
e me livrar de tudo que é engano

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nesse Caos

Quando o ser é menor que o querer
temos atitudes baixas, infantis e tristes.
Somos condenados a falta de coragem, falta dos acertos
condenados ao medo social e só o que falta é um impulso.

Um homem é muito pouco para tudo que quer.
É pouco para tudo que faz e é menor ainda pelo que cobiça.

Querer é doer, doer é buscar e buscar é ser!

Ou melhor,

buscar ser é o que nos faz ter.

Nem tudo que queremos é definido por ir atrás.
Existem coisas prontas e que tem formato perfeito para nós.
Essas coisas são nossas e de mais ninguém.
Porque simplesmente vem até nós e
vem para que esse ciclo só demonstre uma coisa.

O amor, o carinho, a vida e as pessoas estão ai!

E as outras coisas já não são nada além de buscas falidas
e meios egoístas.

E nesse padrão já basta eu ter nascido.

sábado, 20 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Bobagens/1

Sofrendo bobagens impulsivas
Correndo feito um louco acalentado
No interior o coração aperta, uiva
Vivendo no sempre inesperado

Instante que procede aos cuidados
Alegrias e derrotas que acontecem
Alguns muitas vezes são lembrados
E outros que a gente nunca esquece

Sorriso no rosto em aconchego
Consigo me sentir tranquilizado
Nesses meus momentos em desapego
Vivo num mundo despreocupado
 

sábado, 6 de agosto de 2011

Revirando

Eu vivo para saber quem sou
Trilho caminhos para crescer
Nesses dias meu coração apertou
Por que sei que não pude vencer

Essas coisas da vida são assim
Temos histórias infindas, grandiosas
Quantos fazem parte de mim?
São tantos por perto, coisas maravilhosas

Vivi ontem meu estado de liberdade
Senti coisas sem estar sentindo nada
Perdi a noção da minha atual idade
E nem por isso existe uma pessoa amada

O maior mistério talvez seja escrever
Sai de dentro do peito maduro
Faz com que eu possa entender

Não existe no mundo lugar seguro.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Sobre a Vida

Um flor perde suas pétalas,
Quando começa a morrer
E não existem coisas tão belas,
Que para sempre nos façam viver.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

No mundo da Lua

Se viajo para o meu mundo, onde estará o seu?
Você tem o seu mundo, mas cabe também no meu
É lindo de algum jeito e há quem possa ignorar
Sei que alguns riem e outros querem chorar

Faltam grandes amores para querer agarrar
São todos amigos, são nosso desenhar
E fazem no nosso mundo, tudo mais colorido
Basta querer viver para que se torne querido

Como um simples sonho que às vezes esquecemos
Não lembramos de tudo, muito mais desejamos
Somente porque amores vêm sem entendermos e no silenciar
E se tornam amantes desse mundo lunar

terça-feira, 28 de junho de 2011

Inquieto

Eu faço coisas
Vejo pessoas
Detesto a falta de bobagens
Sinto boas coisas
E só sei que;
Você é tão bela,
que qualquer coisa que se possa fazer
é pouco para que as pessoas entendam
Para que se possa explicar sem nenhum humor
e para que eu possa me sentir quieto

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Gingado

Dizia ele; O que você amor se fez,
foi seu bocado de gingado manso!
Um jeito leve de embalar que danço
Que mal nenhum já mais desfez

Minha luta agora é poder fazer,
com que seu samba chore em pedaço.
E haja entre nós um envolver, um laço.
Quem enfim tome todo o meu ser

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Aqui

Levanto do sofá e caminho lentamente
chegando à janela consigo ver concreto
Olho um bocado do céu e como é tão delicado
É ele através das paredes, é ele se exibindo
é isso e mais um pouco aquilo que construímos
Passam verões chegam invernos
tantas lamentações, tantos caminhos sem fim
todos são por aqui um pouco dessas paredes
pintadas, opacas, paredes manchadas
Invernos são aconchego do corpo
os dias cinzentos, as pessoas resfriadas
encapuzadas, amarguradas
batendo os queixos, sorriso trêmulo
Nem todas são assim angustiadas
algumas que podiam ser cobertas
talvez só precisam ser pintadas
outras que não pensam em ir embora
pensam que estão em casa

terça-feira, 7 de junho de 2011

Bocejo

Olhos engatilhados
Bocas a bocejar
Ouvidos irritados
Mãos que querem falar

Quantos momentos são raros?
Quanto podemos pagar?
Canso-me de todos os fatos
Que me fazem vomitar

Quem precisa de memória
Nesse canil da vida?
Não querem lembrar da história
Só querem é ser servidas

Os olhos ficam atentos
As bocas revelam cansaço
Os ouvidos sempre tão fartos
Que as mãos se perdem no ar

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sobre o Apego/1

Fim de tarde é um caos
Pode ser também sossego
Todos temos nossos maus
O que muda é o apego

terça-feira, 17 de maio de 2011

Benjamim

És um presente precioso
Posso senti-lo por inteiro
Meu corpo aguarda ansioso
O belo dia derradeiro

Já me alegras e satisfaz
Sonho com dias e sorrisos
Me enches com a tua Paz
É de você que eu preciso

A felicidade vem é hora
Serás para sempre minha metade
Nesse Amor que não demora
A se tornar minha verdade

Verdade única e sincera
Felicidade que vem a mim
Não sou só eu quem o espera
Nós já te amamos Benjamim

Para Benjamim

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Transpondo

Incertezas não são impurezas.
Não ferem a moralidade, não criam desrespeito.
Vindos do puro salpicados no caos.
Somos produtos de comércio mesmo febris em nossos leitos.

E ainda assim porque falo de amor?

Como se alguém ainda pintasse alguma flor.
Como se os olhos vissem tudo se transpor.

Como me explicam como posso cantarolar
e não sentir o corpo todo oscilar?

Eu quero agora repassar que a pureza..
Basta apenas se queremos questionar.
Por que é tamanha essa vasta impureza,
que nos anseia a querer manifestar.

sábado, 7 de maio de 2011

Desapego

  Penso na vida, logo me vem um desgosto
  Penso em tal, e gosto!
  Afinal! Faço parte deste engodo.
  Penso também em ser algo distindo ao desgosto...

  Talvez; seja o tal do desapego.

  Penso no ser, não sou.
  Penso no ter, e não o quero ter!
  Afinal! Tenho tal direito.
  Pelo menos confio eu em ter.

  Talvez; seja o tal do desapego.

  Peso na loucura, e me apoio em seus ombros!
  Louco, penso neste desgosto fortemente enraizado em minha mente, talvez, pela vida.
  Ou, melhor, desapego!
  Não! Não desgosto do céu,que, azul me faz sorrir.
  Não! Nao desgosto das flores, que tantos poetas já glorificaram.
  Ou! De maneira alguma, desgosto das mulheres. Estas por sua vez, com seus olhores infantis e
  suas peles sempre aveludadas como se jamais estivessem sido expostas ao sol, ou mesmo aos ventos!

  Porém desgosto sim, a e como desgosto, de tanta falsidade, de tanta condencendência por nada! E logo...

  Penso no amor, desconheço!
  Penso na dor, e vejo explícitamente no rosto de um povo!

  ''Talvez'' o que falte seja o tal do desapego...

(Gabera Gabriel)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Lume/2

O Poeta/2

Um poeta também chora
Também sofre e descansa
Em seu coração a dor mora
Mais sorri com esperança

Quem é ele e o que quer?
Não escolhe só descobre
Só a vida é pra valer
Só o amor é que é nobre

Mais que amor é esse seu
Que caminha a vagar?
Ninguém nunca entendeu
Que a conquista é devagar

Pra entender o que se dá
Se encontra e vai sentindo
Quando a vida quer ser má
Ele não é tão bem-vindo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A Espera/1

Os cochichos nas salas de espera de um hospital, trazem
aflição.
Os olhares das pessoas fazem perguntas infindas, o que será
que fazem tantos corpos em repouso?
Uns sofrem calados, outros não seguram nem seus braços.
Essas salas são como um jornal que chega todos os dias pela
manhã com novas notícias.
O duro é esperar.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Deslumbrar

Li um livro inteiro 
Como se num segundo 
A vida passasse ligeiro 
Dentro desse meu mundo 

Pensei que tinha prazer 
Mas nunca soube explicar 
De que forma posso saber 
Por onde irei caminhar 

Meus olhos estão úmidos 
De tanto querer sonhar 
Sonhos que são bem-vindos 
Quando vem para alegrar 

E o que se passou então 
Só serve para explicar 
Que nada nunca é em vão 
Nesse meu deslumbrar 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Mais do que cansaço

Dia que não tem Sol
Frio que vem da chuva
Procuro algum farol
Num sentimento que turva

Minha insensatez
Meu coração acanhado
Tudo tem sua vez
Até o inesperado

Fico na espera ardente
Uns achando fracasso
Levo do meu presente
Mais do que o meu cansaço.

sábado, 12 de março de 2011

De onde vem o que completa?

Não entendo porque víveres a procurar o que completa
Qual o objetivo dos seres? Que felicidade é repleta?

Temos diferenças e quais são as que sustentam?
De tudo vale as esperanças e do que se alimentam.

A vida não é bela e só basta quando vivemos e aceitamos.
Sofrida é ela e avante lutamos por aquilo que amamos.

Isso é a beleza de viver e não a beleza da vida.
Queremos sempre vencer mesmo se alguém duvida.

Não importa de onde vem e só temos que ir sentindo.
Porque é isso que vai além mesmo que vivas fugindo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Canta Conto/3

Bateram a porta de casa
Tive uma má impressão
Ligo na hora para Ziza
Cadê o meu violão?

Faça o que te orientarem
Preste atenção no Carlão
Mas quando todos pararem
Traga o meu violão!

Beba algumas cervejas
Coma também do feijão
Faça como desejas
E traga o meu violão!

Se isso não for possível
Minta pro meu coração
O que eu tinha de incrível
Era o meu violão.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Recordações

Toda vida que é grandiosa
Não é como um efêmero
Já a chuva quando é fastidiosa
Trás alvoroço cria aglomero

Os dias completam momentos
Fabricam belas histórias
Todo e qualquer sentimento
Estão em nossas memórias

Em nossos dias buscamos fervor
E ocasiões sempre agradáveis
Se neles não habitam o Amor
São lembranças bem indesejáveis

Recordações que são lamentosas
Só servem para argumentar
Quem sabe apenas nas prosas
Quem sabe no dilacerar

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Adormeceu

Não sou mais esse seu bem querer
Não tenho nem sequer sentido, procuro o cais
e um amigo.
A frieza das palavras me doem e eu nem posso
me proteger das tais.

Só busquei felicidade e de antes e de agora
meus passos só me levaram embora.
Só me fizeram sentir que um dia eu amei, um dia fui feliz
porque consciente eu sorri. E não foi mentira.
Foi vida que agora adormeceu.
Meu coração é agora só meu.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sigo Ardente

O presente é o recomeço
Do instante do agora
Tenho tudo que mereço
Sigo em frente vou embora

Se amo tudo que tenho
Sou feliz e sei amar
Por que de onde venho
Não existe tempo para parar

Existem apenas gestos singelos
Pessoas que sabem criar
Muitos com atos belos
Outros que vivem a sonhar

Sonhos que trazem união
Meios que são naturais
O guia é seu coração
As pessoas têm algo a mais

Quero aprender, quero dividir
E compartilhar desse presente
Pois sei que o meu sorrir
Pode ser bem mais ardente

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O poeta/1

O poeta que sem graça
Encontra seu destino
Jamais canta a desgraça
Esse não é seu hino

Embora as tristezas
Das palavras por escrito
Essa é a vida, uma grandeza
E tudo isso já foi dito

No seu peito há um abraço
Eterno e sem vergonha
Um belo e simples laço
Que se conquista não se ganha.

Dor amiga

Meu coração rasgou
E ao tentar costurar
Aquela dor me pegou
Sem que eu pudesse gritar


Fiz um trabalho bom
E pude me confortar
Por que existe esse dom
De sempre querer amar?


Amar para sofrer revolta
Sofrer para amar castiga
Com a dor vou dar uma volta
Para que se torne minha amiga.