sábado, 7 de maio de 2011

Desapego

  Penso na vida, logo me vem um desgosto
  Penso em tal, e gosto!
  Afinal! Faço parte deste engodo.
  Penso também em ser algo distindo ao desgosto...

  Talvez; seja o tal do desapego.

  Penso no ser, não sou.
  Penso no ter, e não o quero ter!
  Afinal! Tenho tal direito.
  Pelo menos confio eu em ter.

  Talvez; seja o tal do desapego.

  Peso na loucura, e me apoio em seus ombros!
  Louco, penso neste desgosto fortemente enraizado em minha mente, talvez, pela vida.
  Ou, melhor, desapego!
  Não! Não desgosto do céu,que, azul me faz sorrir.
  Não! Nao desgosto das flores, que tantos poetas já glorificaram.
  Ou! De maneira alguma, desgosto das mulheres. Estas por sua vez, com seus olhores infantis e
  suas peles sempre aveludadas como se jamais estivessem sido expostas ao sol, ou mesmo aos ventos!

  Porém desgosto sim, a e como desgosto, de tanta falsidade, de tanta condencendência por nada! E logo...

  Penso no amor, desconheço!
  Penso na dor, e vejo explícitamente no rosto de um povo!

  ''Talvez'' o que falte seja o tal do desapego...

(Gabera Gabriel)

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