Alguns põem minhas
Outros põem mãos
O poeta é quem decide
sábado, 3 de novembro de 2012
Indagando
Sobrevivo e vivo
E me animo
E odeio
Depois revejo
E o que é bom
É o beijo
E sem rodeio
Invento o amor
E continuo
Firme mas com dor
E me animo
E odeio
Depois revejo
E o que é bom
É o beijo
E sem rodeio
Invento o amor
E continuo
Firme mas com dor
Mútuo motivo
Que vivo
Sobre o vivo
Que vivo
Sobre o vivo
Fluído
Uma falta de ar sente o peito
De uma forma devastadora, sufocante
Amante, agora deste aparelho
Que deixa de um tom sem jeito
Vermelho
E o peito só vai avante, inspirador
E o resto é só delírio
Duvido do que é conselho
Esse é meu fluído
Que enfim me da ar
De uma forma devastadora, sufocante
Amante, agora deste aparelho
Que deixa de um tom sem jeito
Vermelho
E o peito só vai avante, inspirador
E o resto é só delírio
Duvido do que é conselho
Esse é meu fluído
Que enfim me da ar
Conserta o que se vai
Saudade aconchega-se
Quando ancora no cais
Saudade aconchega-se
Quando ancora no cais
Senhora Lábia
Ontem colhi mangas e morangos
e minha vizinha veio para mim aos prantos.
Disse que no caminho das pedras, havia rastro de sangue.
Espantoso é eu não ter ferimentos!
Mas aliviei dizendo que aquilo só eram morangos.
Como aquele astro que ano antes tinha caído do espaço
Segundo minha vizinha que vê coisas misteriosas,
e minha vizinha veio para mim aos prantos.
Disse que no caminho das pedras, havia rastro de sangue.
Espantoso é eu não ter ferimentos!
Mas aliviei dizendo que aquilo só eram morangos.
Como aquele astro que ano antes tinha caído do espaço
Segundo minha vizinha que vê coisas misteriosas,
um ser estranho anda nas redondezas.
Garante ela sua esperteza
e ainda diz que existem tantas coisas duvidosas.
Apenas veio perguntar-me sobre o sangue porque queria um café,
e disse ela que tem fé em Cristo que todo dia lhe coloca de pé
Pergunto-me, como sabe ela do café?
Ela sente que fito a olhar-lhe
e depressa arregaça as mangas e diz:
Já que aquilo eram morangos
os meus prantos eram em vão
Mas com a fé que tenho espantosa
não posso sair daqui sem lhe citar uma prosa.
A rosa sempre me disse que seu café era bom.
Garante ela sua esperteza
e ainda diz que existem tantas coisas duvidosas.
Apenas veio perguntar-me sobre o sangue porque queria um café,
e disse ela que tem fé em Cristo que todo dia lhe coloca de pé
Pergunto-me, como sabe ela do café?
Ela sente que fito a olhar-lhe
e depressa arregaça as mangas e diz:
Já que aquilo eram morangos
os meus prantos eram em vão
Mas com a fé que tenho espantosa
não posso sair daqui sem lhe citar uma prosa.
A rosa sempre me disse que seu café era bom.
Atino
Quem vira a cara
Olha para o lado
Quem brinca sério
Não tem cuidado
Desculpa a alma
Repenso a cena
Existe a calma
Vida serena
Olha para o lado
Quem brinca sério
Não tem cuidado
Desculpa a alma
Repenso a cena
Existe a calma
Vida serena
Há dias brutos
Com maus defeitos
Com eles surtos
E desrespeitos
Pensa no agora
Tem a coragem
Se mais demora
Tem mais bagagem
Não sabe mais
Nem sabe menos
Não é capaz
De ter venenos
Só não entende
Por que magoa
O mar se estende
Num rio, lagoa
Que tem sua fonte
Que também liga
Como uma ponte
Que simplifica
Leva ao destino
Mostra do alto
Nesse atino
Levanto e salto
Por que sonhar
É para poucos
E os que sonharam
Ficaram loucos
Loucos amantes
De tal verdade
São conservantes
Da humildade
Com maus defeitos
Com eles surtos
E desrespeitos
Pensa no agora
Tem a coragem
Se mais demora
Tem mais bagagem
Não sabe mais
Nem sabe menos
Não é capaz
De ter venenos
Só não entende
Por que magoa
O mar se estende
Num rio, lagoa
Que tem sua fonte
Que também liga
Como uma ponte
Que simplifica
Leva ao destino
Mostra do alto
Nesse atino
Levanto e salto
Por que sonhar
É para poucos
E os que sonharam
Ficaram loucos
Loucos amantes
De tal verdade
São conservantes
Da humildade
Do coração de um cais seguro
Para a alma dias de conforto
Com enorme bondade
Sou o cais de um porto
Que anda cheio de saudade
Com vontade de ancorar
Seja lá de qualquer jeito
Ela vem num navegar
E me acerta contra o peito
Com enorme bondade
Sou o cais de um porto
Que anda cheio de saudade
Com vontade de ancorar
Seja lá de qualquer jeito
Ela vem num navegar
E me acerta contra o peito
Contrapondo com insistência
O desejo de explorar
Mas na perde a fantasia
De ao horizonte retornar
Levando a bordo dela
O coração de um cais seguro
Mar a dentro só da ela
Como um brilho no escuro
Esculpindo seu caminho
Na calmaria de um vento breve
Ela vai devagarinho
A tempestade que se atreve
O desejo de explorar
Mas na perde a fantasia
De ao horizonte retornar
Levando a bordo dela
O coração de um cais seguro
Mar a dentro só da ela
Como um brilho no escuro
Esculpindo seu caminho
Na calmaria de um vento breve
Ela vai devagarinho
A tempestade que se atreve
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
É mal humorada Insuportável
Tem um cara chato
Que só incomoda
Todos os seu atos
Estão fora de moda
Que ser insuportável
Não fica calado nunca
Só sabe ser razoável
Sua cabeça que nunca funca
Que só incomoda
Todos os seu atos
Estão fora de moda
Que ser insuportável
Não fica calado nunca
Só sabe ser razoável
Sua cabeça que nunca funca
O dia em que se calar
Águas do céu vão cair
Chuva bastante para lavar
Todo o seu proferir
Discurso de uma vida
Que não acrescenta em nada
Toda a sua ida
É mal humorada
Águas do céu vão cair
Chuva bastante para lavar
Todo o seu proferir
Discurso de uma vida
Que não acrescenta em nada
Toda a sua ida
É mal humorada
sábado, 6 de outubro de 2012
Ponto de partida
Artista de virtude
Insista no ser rude
Capaz de ser diferente
Presente, observante
Indigno de desesperança
Alegre em abundância
Coisa de quem pisa na terra
E que na ventura erra
E sente o peito cheio
Também crente que o feio
Insista no ser rude
Capaz de ser diferente
Presente, observante
Indigno de desesperança
Alegre em abundância
Coisa de quem pisa na terra
E que na ventura erra
E sente o peito cheio
Também crente que o feio
Canta, chora e dança
E se perde na bonança
O momento de importância
Onde um bom homem regressa
Sem não ter nenhuma pressa
De compreender o que certo
Ser correto é ser esperto
Mas também deita e descansa
Com a cabeça leve e pronta
Pois já viu tanta desgraça
As pessoas quem são tontas
Se entregam a mordaça
De sonhar feito palhaças
Rir de tudo que se pode
Sem não ter nenhuma graça
E se perde na bonança
O momento de importância
Onde um bom homem regressa
Sem não ter nenhuma pressa
De compreender o que certo
Ser correto é ser esperto
Mas também deita e descansa
Com a cabeça leve e pronta
Pois já viu tanta desgraça
As pessoas quem são tontas
Se entregam a mordaça
De sonhar feito palhaças
Rir de tudo que se pode
Sem não ter nenhuma graça
sábado, 22 de setembro de 2012
A Judas
Ajudas por interesse
O amargo de um beijo
Traições e pertences
Sou o cego que vejo
O amargo de um beijo
Traições e pertences
Sou o cego que vejo
Tenho razões
Nem ao menos creio
Imune a sensações
A beleza do feio
A mentira fugaz
Olhos enganadores
Falsidade capaz
De igualar a de atores
Tendo em mãos a fé
Que brinca de santidade
Nas ondas de uma maré
Extintas de honestidade
Nem ao menos creio
Imune a sensações
A beleza do feio
A mentira fugaz
Olhos enganadores
Falsidade capaz
De igualar a de atores
Tendo em mãos a fé
Que brinca de santidade
Nas ondas de uma maré
Extintas de honestidade
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Geometria do pequeno poder
Atiro no alvo
E que atirem bondade
E de bom atirador
Tiraram verdade
E o que atiram
São só sacanagem
Em meros escrachos
Com ser salvo?
Sem ver a si
Não há coragem
Pois se eu te acho
Não tem escolha
Sem construtiva
Nem senso crítico
Existe a bolha
Não o analítico
domingo, 26 de agosto de 2012
Verso Avulso
Corre e olha para todos os lados
Como se já não tivesse idade
São dias ansiosos e nublados
Desses que só se tem saudade
Como se já não tivesse idade
São dias ansiosos e nublados
Desses que só se tem saudade
Texto encontrado - novembro de 2008 - Achado
"Acredito que nada
do que é importante,
Se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos,
Julgando ser donos das coisas,
Dos instantes e dos outros.
Comigo caminham:
Todos os amigos que se afastaram,
do que é importante,
Se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos,
Julgando ser donos das coisas,
Dos instantes e dos outros.
Comigo caminham:
Todos os amigos que se afastaram,
Todos os dias felizes que se passaram.
Não perdi nada,
Apenas a ilusão de que tudo podia ser meu,
Assim, Para Sempre!"
Não perdi nada,
Apenas a ilusão de que tudo podia ser meu,
Assim, Para Sempre!"
Texto encontrado - Março de 2010 - Surpresa
Fez questão da distração
Embora um pouco sem jeito
Mergulhando de cabeça
Numa ação que é preciso peito
Seu tom de voz perfeito
Fazendo efeito
Sendo eleito
Na avenida que passou
Embora um pouco sem jeito
Mergulhando de cabeça
Numa ação que é preciso peito
Seu tom de voz perfeito
Fazendo efeito
Sendo eleito
Na avenida que passou
Cantou memórias da boêmia
Na lembrança só restava
A velha e boa companhia
Sua intensa alegria
Querendo fantasia
Tendo toda harmonia
Surpreendeu alguns e outros
Tinha sempre um bom motivo
Que para todos demonstrava
O grande infinito alívio
Na lembrança só restava
A velha e boa companhia
Sua intensa alegria
Querendo fantasia
Tendo toda harmonia
Surpreendeu alguns e outros
Tinha sempre um bom motivo
Que para todos demonstrava
O grande infinito alívio
sábado, 25 de agosto de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
“Fotografar é colocar na mesma mira a cabeça,o olho e o coração.”
“Fotografar é colocar na mesma mira a cabeça,o olho e o coração.”
Henri Cartier Bresson
Foto: Junior Köche
Henri Cartier Bresson
Foto: Junior Köche
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Saber voar
Entregue seu coração
Ao que será feito
Toda e qualquer ação
Mostra o seu respeito
Deleito é ter prazer
É andar de olhos fechados
É sorrir sem querer
Amar até dias nublados
Entendendo que seu coração
Se esconde em repouso
Chega a estação
Sente o alvoroço
Para quem sabe voar
Indiferente é o pouso
Quando me lanço no ar
Mesmo com medo ouso
Ao que será feito
Toda e qualquer ação
Mostra o seu respeito
Deleito é ter prazer
É andar de olhos fechados
É sorrir sem querer
Amar até dias nublados
Entendendo que seu coração
Se esconde em repouso
Chega a estação
Sente o alvoroço
Para quem sabe voar
Indiferente é o pouso
Quando me lanço no ar
Mesmo com medo ouso
sábado, 11 de agosto de 2012
Meu tempo é quando
De manhã sempre à toa
Chega a tarde numa boa
Quando é noite é sem vergonha
No outro dia só ressaca
Tantas vezes nessa estrada
Que só pede aperitivo
Para sentir que tem andado
Se encontrado com o exato
Que alguns acham que existe
O limite é pai do risco
Não tem vício nem consolo
Qualquer um se perde um pouco
Como já disse Clarice
Se perder é um caminho
Se não sabe fica esperto
Hoje o dia é para ser
E se é para dar carinho
Lute com o que vier
Desconfie do incerto
E só ame o que quiser
Chega a tarde numa boa
Quando é noite é sem vergonha
No outro dia só ressaca
Tantas vezes nessa estrada
Que só pede aperitivo
Para sentir que tem andado
Se encontrado com o exato
Que alguns acham que existe
O limite é pai do risco
Não tem vício nem consolo
Qualquer um se perde um pouco
Como já disse Clarice
Se perder é um caminho
Se não sabe fica esperto
Hoje o dia é para ser
E se é para dar carinho
Lute com o que vier
Desconfie do incerto
E só ame o que quiser
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Cotidiano
Hoje que senti mesmo
Que o coração bate mais rápido
Quando aquele nó no peito
Vai ser retirado
A euforia abundante
Teme todos os limites
Para quem quer fazer da vida
Momentos radiantes
Gestos e modos
Crimes e suas cobiças
Se deles fluem algo
Seja sincero e não carniça
Pois se é que se faz amor
As venturas sejam as riquezas
As incertezas sejam o sabor
E o amor seja nas diferenças
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Metamorfoseando
Alucino entre paredes
Tudo de forma enquadrada
De terras e gramas verdes
Fora sua jornada
Em terras se replantou
Coragem e talento
Dos verdes se alimentou
Sentindo a brisa do vento
Tudo de forma enquadrada
De terras e gramas verdes
Fora sua jornada
Em terras se replantou
Coragem e talento
Dos verdes se alimentou
Sentindo a brisa do vento
Por que há de morrer às vezes
Para ser bem melhor que agora
Metamorfoseando os meses
Os anos passam sem demora
Para ser bem melhor que agora
Metamorfoseando os meses
Os anos passam sem demora
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Filosofia de Bar
Sol dia de mar
Chuva dia de cama
Na hora de amar
Ama e não reclama
Alguns amantes de bar
Bebem sem fazer drama
Talvez possam avançar
Talvez afundem na lama
Chuva dia de cama
Na hora de amar
Ama e não reclama
Alguns amantes de bar
Bebem sem fazer drama
Talvez possam avançar
Talvez afundem na lama
Esses Boêmios distintos
Bebem até cambalear
Seguem seus próprios instintos
Esquecem do dilacerar
Bebem até cambalear
Seguem seus próprios instintos
Esquecem do dilacerar
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Sonho cobaia
sonhei que era forte
brinquei com a sorte
sorri sem querer
Mantive a calma
Revi minha alma
Querendo vencer
O Mar era tenso
Nuns olhos imensos
brinquei com a sorte
sorri sem querer
Mantive a calma
Revi minha alma
Querendo vencer
O Mar era tenso
Nuns olhos imensos
Que só pude ver
Alegrias de vento
Soprando sentimento
Coisas do querer
Lembrei que era sonho
E todo tristonho
Me agarrei pra valer
Na barra da saia
De um sonho cobaia
Que sempre quis ter
Mas não me perdi
Busquei reagir
Respirando meu ser
Que trouxe de volta
Com tanta revolta
Que nem posso crer
Que o sonho de agora
Que já foi embora
Jamais quis perder
Alegrias de vento
Soprando sentimento
Coisas do querer
Lembrei que era sonho
E todo tristonho
Me agarrei pra valer
Na barra da saia
De um sonho cobaia
Que sempre quis ter
Mas não me perdi
Busquei reagir
Respirando meu ser
Que trouxe de volta
Com tanta revolta
Que nem posso crer
Que o sonho de agora
Que já foi embora
Jamais quis perder
Um pouquinho
Um pouquinho de verdade
Um bocado de ansiedade
Visitante do que é bom
Das segundas, das semanas
Faz sentido o que se sente
Não só sente o que se entende
De pouquinho em pouquinho
O que é morno fica quente
Há mais chances de esfriar
Se sonhar não é um dom
Um bocado de ansiedade
Visitante do que é bom
Das segundas, das semanas
Faz sentido o que se sente
Não só sente o que se entende
De pouquinho em pouquinho
O que é morno fica quente
Há mais chances de esfriar
Se sonhar não é um dom
E se os olhos se fecharem
Não esqueça do seu tom
Por que quando eles abrirem
Sonhos se perdem no ar
Para aprender sentir-se grande
Não precisa se mostrar
Se esquenta com cobertor
Se mergulha no sonhar
Não esqueça do seu tom
Por que quando eles abrirem
Sonhos se perdem no ar
Para aprender sentir-se grande
Não precisa se mostrar
Se esquenta com cobertor
Se mergulha no sonhar
Sonhos aflorados
Nos braços amassados
Esquentam, esbarram
Seus corpos descansados
Nos olhos os traços
Os dedos entrelaçam
Os medos destroçados
Agarram segurança
E os sonhos aflorados
Atrevem as lembranças
A serem desejadas
Esquentam, esbarram
Seus corpos descansados
Nos olhos os traços
Os dedos entrelaçam
Os medos destroçados
Agarram segurança
E os sonhos aflorados
Atrevem as lembranças
A serem desejadas
A todos os instantes
Como nas madrugadas
Distintas, invasoras
Alimentam o infinito
Esquecem até das horas
Amor é comprimido
Que junta e acolhe
Sinceros sentimentos
Vividos de passagem
Criados com o riso
Na estrada da verdade
Como nas madrugadas
Distintas, invasoras
Alimentam o infinito
Esquecem até das horas
Amor é comprimido
Que junta e acolhe
Sinceros sentimentos
Vividos de passagem
Criados com o riso
Na estrada da verdade
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Solidão aprumar
Modernidade ultra passada
Gestos démodés
Mentes desocupadas
Preguiças do querer
Toda solidão
Faz-se como mendigo
Na falta de um cobertor
Na espera de algum abrigo
Aonde de novo se lança
Coração não fica imune
Toda a vez balança
Tanto quanto se aprume
Gestos démodés
Mentes desocupadas
Preguiças do querer
Toda solidão
Faz-se como mendigo
Na falta de um cobertor
Na espera de algum abrigo
Aonde de novo se lança
Coração não fica imune
Toda a vez balança
Tanto quanto se aprume
Lamento cogitado
O que é certo?
Será que você me entende?
Hoje em dia até no frio ta quente
Eu expliquei o que sentia
E todos entenderam
Difícil mesmo era aguentar a agonia
De querer viver o que é fantasia
Seguem sozinhos e sublimes
Tantas pessoas sem coragem
Não de se jogar de uma ponte
Mas de falar a verdade
O que é certo então?
Uns caminham de lado
Outros na contra mão
Posso errar uma vez
Desde que aceitem o perdão
Então o silêncio é quem fala
O certo mesmo é calar
Diz em poucas palavras
Que em vão lamenta o penar
Será que você me entende?
Hoje em dia até no frio ta quente
Eu expliquei o que sentia
E todos entenderam
Difícil mesmo era aguentar a agonia
De querer viver o que é fantasia
Seguem sozinhos e sublimes
Tantas pessoas sem coragem
Não de se jogar de uma ponte
Mas de falar a verdade
O que é certo então?
Uns caminham de lado
Outros na contra mão
Posso errar uma vez
Desde que aceitem o perdão
Então o silêncio é quem fala
O certo mesmo é calar
Diz em poucas palavras
Que em vão lamenta o penar
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Sempre igual
Me pego olhando para a Tina. Não é ela quem faz ser assim. Ela é assim.
Eu que relaxo, fico em paz e esqueço que amanhã vai ser igual. Igual a Ro.
Eu que relaxo, fico em paz e esqueço que amanhã vai ser igual. Igual a Ro.
domingo, 3 de junho de 2012
Boas verdades
Fiz delas minhas
Ao me manter sereno
Vi companhia
Curei venenos
Minhas paixões
São como o vento
Sopram meus sonhos
Vivem lamentos
Os dias fáceis
São distraídos
Entre lençóis
Gestos bandidos
O tempo para
Dias escuros
E o que se tem
São só sussurros
Para se entender
Basta um pouquinho
Oferecer
Talvez carinho
Por um momento
Por sua vida
E o que sussurra
Dê urros ávidos
Porque é estranho
Tanto embaraço
Que eu fantasio
O meu cansaço
terça-feira, 29 de maio de 2012
Só ria
Hoje pela manhã tanta coisa ria. A borracha ria, o temaki ria, o lanche ria, tantas coisas. Menos as pessoas.
sábado, 12 de maio de 2012
Encontro
Chegou, equilibrou-se e perguntou, como andas meu amigo?
Respondeu ele; não ando mais, agora só flutuo.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Sorrir e rever
Devo esses sorrisos
As alegrias alheias
O peito foi atingido
Não foram brincadeiras
Pondo-se de espera
Aos próximos fluídos
Que chegam das beiras
Graça dos indivíduos
Ouço que ainda têm
Difícil mesmo ser visto
Guardo-me refém
Sorrisos belos revisto
Em busca de um espasmo
Pronto para sugar
Solto-me desse marasmo
Para não deixar amargar
As alegrias alheias
O peito foi atingido
Não foram brincadeiras
Pondo-se de espera
Aos próximos fluídos
Que chegam das beiras
Graça dos indivíduos
Ouço que ainda têm
Difícil mesmo ser visto
Guardo-me refém
Sorrisos belos revisto
Em busca de um espasmo
Pronto para sugar
Solto-me desse marasmo
Para não deixar amargar
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Algum invento
Ao bem que tem
Fazei valer
A cada instante
Se refazer
Para nesse bem
Saber vencer
E se cair
Sabei sorrir
Quanto ao chorar
Ignorar
Pois se é de apego
Só tem lamento
E o que eu te peço
É algum invento
Para digerir
Meus pensamentos
Só vivo tanto
Crio um encanto
Peço sossego
Nisso me apego
Fazei valer
A cada instante
Se refazer
Para nesse bem
Saber vencer
E se cair
Sabei sorrir
Quanto ao chorar
Ignorar
Pois se é de apego
Só tem lamento
E o que eu te peço
É algum invento
Para digerir
Meus pensamentos
Só vivo tanto
Crio um encanto
Peço sossego
Nisso me apego
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Os dias
Dias que enfrento
Dói são os minutos
Tento algum invento
Sinto aquele insulto
Devo lhe dizer
De repente fica cinza
Não é enlouquecer
Quem sabe seja brisa
Nem sempre o preto e branco
Relembra coisa triste
Do peito amor arranco
Que sabe alguém aviste
Com olhos que confortam
E o jeito de criança
Os dias se renovam
Só isso é esperança
Dói são os minutos
Tento algum invento
Sinto aquele insulto
Devo lhe dizer
De repente fica cinza
Não é enlouquecer
Quem sabe seja brisa
Nem sempre o preto e branco
Relembra coisa triste
Do peito amor arranco
Que sabe alguém aviste
Com olhos que confortam
E o jeito de criança
Os dias se renovam
Só isso é esperança
Da vida
Ele ganhava dez reais por dia
Com nove, em seu cofre investia
O outro um, ele resolvia
Só o que não sabia
É o quanto ainda tinha
De dinheiro!? Não, de tempo.
Para morrer se não vivia.
Com nove, em seu cofre investia
O outro um, ele resolvia
Só o que não sabia
É o quanto ainda tinha
De dinheiro!? Não, de tempo.
Para morrer se não vivia.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Sempre cuidar
Gosto do sentimento bom
Que rasga o peito sem dor
Você só pode ter um dom
Desses de um compositor
Desenha alegria no rosto
Que sentimento bonito é esse?
Sei que estou disposto
A ter cada vez mais vezes
Um ruído por dentro
Um piscar sem medo
Mesmo de tão longe
Continuo sempre te vendo
É como o sol passeando
Lá de longe só quer aquecer
Vem o frio dançando
Para que eu possa perceber
Diferente, estranho, não se explica
Quero mais é segurar sua mão
Mesmo que alguém me diga
Coisas confusas, sem noção
Eu sei bem o que quero
Digo isso para continuar
Única coisa que espero
É poder sempre cuidar
Que rasga o peito sem dor
Você só pode ter um dom
Desses de um compositor
Desenha alegria no rosto
Que sentimento bonito é esse?
Sei que estou disposto
A ter cada vez mais vezes
Um ruído por dentro
Um piscar sem medo
Mesmo de tão longe
Continuo sempre te vendo
É como o sol passeando
Lá de longe só quer aquecer
Vem o frio dançando
Para que eu possa perceber
Diferente, estranho, não se explica
Quero mais é segurar sua mão
Mesmo que alguém me diga
Coisas confusas, sem noção
Eu sei bem o que quero
Digo isso para continuar
Única coisa que espero
É poder sempre cuidar
sábado, 31 de março de 2012
O poeta ganhou asas
O que só vem de dentro
O lógico não explica
Amor é mais que amar
Amar só simplifica
Inspirações, papel e caneta
Tudo se torna dois seres
Poeta e seus prazeres
Liberto dos padrões e afazeres
Contente, feliz mas sensato
Que mesmo nos sonhos mais belos
Os erros também são fatos
Deixando ainda assim
Os dois interligados
Poesias e seus escravos
Em busca de amor correto
O coração tem que ser bravo
Para que se faça repleto
O que agora da asas
segunda-feira, 26 de março de 2012
Para não haver lamento
Ou ta muito calor
Ou ta muito frio
Ninguém degusta o sabor
Ninguém se joga no rio
Por que atirar sem alvo?
Por que não aproveitar o que quer?
Se tem algo que ainda salvo
É o que me deixa de pé
Porém, entranto, todavia,
A vida continua mais uns dias.
Entre sensações quentes e frias,
Fazer então agregar-se alegria.
Pego esse algo que me ergue,
E faço dele um tripé.
Junto cara, coragem e humildade
E vou andando beirando a maré
Por: Ana Sacramento e Junior Köche
Para não haver lamento
Ou ta muito calor
Ou ta muito frio
Ninguém degusta o sabor
Ninguém se joga no rio
Por que atirar em alvo?
Por que não aproveitar o que quer?
Se tem algo que ainda salvo
É o que me deixa de pé
quarta-feira, 21 de março de 2012
Carregando a imaginação
Não enxergava de olhos abertos
Imaginava tanto que esquecia do real
Eram pensamentos inquietos
Talvez um pouco fora do normal
Insistia em entender a vida
Amores, carinhos, tristezas
Não encontrando nenhuma saída
Seguia assim degustando belezas
Belezas que deixavam mais agitado
Por fazerem ligação a um sorriso
Num coração calmo e comportado
Deleite sempre fora o que é preciso
Para acalmar esses dias que se dão
E fixar os olhos como âncora em você
Simplesmente carrego a imaginação
Por que assim realmente tudo pode ser
segunda-feira, 12 de março de 2012
Eu vi surgir
Esses volumes
São tão discretos
Sutis e doces
São tão repletos
Nem mil perguntas
Explicam tão bem
Se é que sinto
Ou vou além
Não quero ser
Talvez errado
Por perceber
Que tenho amado
Amar é forte
Não diz assim
Sigo pro norte
Que há em mim
O que há de bela
Eu vi surgir
Como uma vela
Que faz luzir
Clareia a alma
Traz mansidão
Sigo com calma
De coração
Não brinco enfim
Quero sorrir
O que há em ti
Faz colorir
São tão discretos
Sutis e doces
São tão repletos
Nem mil perguntas
Explicam tão bem
Se é que sinto
Ou vou além
Não quero ser
Talvez errado
Por perceber
Que tenho amado
Amar é forte
Não diz assim
Sigo pro norte
Que há em mim
O que há de bela
Eu vi surgir
Como uma vela
Que faz luzir
Clareia a alma
Traz mansidão
Sigo com calma
De coração
Não brinco enfim
Quero sorrir
O que há em ti
Faz colorir
domingo, 11 de março de 2012
Sonhando em órbita
Parece um menino
Cheio de preocupações
Vivi sorrindo
Tem as suas razões
É calmo e engraçado
Mas não aprendeu ainda
Corações são sempre amaçados
Com coisas que são bem-vindas
Não existe escolhas para gostar
O sorrir é uma meta
Vai deixando-se levar
Como o brilho de um cometa
Iluminando ao sorrir
Em sua órbita vai sonhando
Pensa nunca se iludir
Segue assim cantarolando
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Silêncio inquieto
Acordou, despertou
Manhã nublada
Silêncio inquieto
A sua jornada
Vai sem lamento
Só o que espera
É a hora certa
Não de ponteiros
Incerto é dúvida
Se não insiste
Talvez evite
O que é de ida
Vai sempre em frente
E se demora
Viva o presente
Manhã nublada
Silêncio inquieto
A sua jornada
Vai sem lamento
Só o que espera
É a hora certa
Não de ponteiros
Incerto é dúvida
Se não insiste
Talvez evite
O que é de ida
Vai sempre em frente
E se demora
Viva o presente
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Os outros e eu
Num pensamento
Desejo explícito
Contentamento
Assim existo
Embora aconteça
É um acaso
A quem esqueça
Que tem fracasso
O mundo gira
Pelos encontros
E o que inspira
São só os outros
Um bom sorriso
Só por pensar
Feliz preciso
Me reencontrar
Estou perdido
Por desejar
O meu pedido
O meu penar
Que acrescenta
Que alivia
O que se tenta
Se vive um dia
Desejo explícito
Contentamento
Assim existo
Embora aconteça
É um acaso
A quem esqueça
Que tem fracasso
O mundo gira
Pelos encontros
E o que inspira
São só os outros
Um bom sorriso
Só por pensar
Feliz preciso
Me reencontrar
Estou perdido
Por desejar
O meu pedido
O meu penar
Que acrescenta
Que alivia
O que se tenta
Se vive um dia
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Num calor
Segunda quente
Não tinha nem ressaca
Mas o corpo derretia
Num sol que rachava
Parecia vegetar
Com o corpo adormecido
Era um dia fervoroso
Não havia parecido
Seus olhos ficavam pesados
Sua respiração era lenta
Com seu corpo sufocado
A cabeça ainda inventa
Seu alívio ou sua culpa
Seu sucesso e sua luta
São escolhas para ser
Ser depende da escolha
Uma coisa é viver
Só não viva numa bolha
Eram essas suas ideias
Era isso que vivia
Pelo menos ele tentava
Só com ele competia
E enquanto o sol trilhava
Seu destino de se pôr
Ele apenas só lembrava
Que às vezes faz calor
Não tinha nem ressaca
Mas o corpo derretia
Num sol que rachava
Parecia vegetar
Com o corpo adormecido
Era um dia fervoroso
Não havia parecido
Seus olhos ficavam pesados
Sua respiração era lenta
Com seu corpo sufocado
A cabeça ainda inventa
Seu alívio ou sua culpa
Seu sucesso e sua luta
São escolhas para ser
Ser depende da escolha
Uma coisa é viver
Só não viva numa bolha
Eram essas suas ideias
Era isso que vivia
Pelo menos ele tentava
Só com ele competia
E enquanto o sol trilhava
Seu destino de se pôr
Ele apenas só lembrava
Que às vezes faz calor
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