quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Sonhos aflorados

Nos braços amassados
Esquentam, esbarram
Seus corpos descansados
Nos olhos os traços
Os dedos entrelaçam
Os medos destroçados
Agarram segurança
E os sonhos aflorados
Atrevem as lembranças
A serem desejadas
A todos os instantes
Como nas madrugadas
Distintas, invasoras
Alimentam o infinito
Esquecem até das horas
Amor é comprimido
Que junta e acolhe
Sinceros sentimentos
Vividos de passagem
Criados com o riso
Na estrada da verdade

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