sábado, 3 de novembro de 2012

Atino

Quem vira a cara
Olha para o lado
Quem brinca sério
Não tem cuidado

Desculpa a alma
Repenso a cena
Existe a calma
Vida serena

Há dias brutos
Com maus defeitos
Com eles surtos
E desrespeitos

Pensa no agora
Tem a coragem
Se mais demora
Tem mais bagagem

Não sabe mais
Nem sabe menos
Não é capaz
De ter venenos

Só não entende
Por que magoa
O mar se estende
Num rio, lagoa

Que tem sua fonte
Que também liga
Como uma ponte
Que simplifica

Leva ao destino
Mostra do alto
Nesse atino
Levanto e salto

Por que sonhar
É para poucos
E os que sonharam
Ficaram loucos

Loucos amantes
De tal verdade
São conservantes
Da humildade

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